quinta-feira, 6 de dezembro de 2007


A música AQUARELA, foi a escolhida para realizar a atividade da Interdisciplina de Música.

AQUARELA

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...


Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...



E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(E descolorirá!)...
Toquinho

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Festival da Música


No dia 21/11/2007 ocorreu em minha escola o 6º Festival da Música Neópolis.
Todos os anos realizamos na escola este Festival, um evento que ocorre sempre neste mês, em homenagem ao Dia da Música, 22 de Novembro , pelo sexto ano consectivo, sempre coordenado pela professora Andréa.
Neste festival, participam todas as turmas,é solicitado as professores,que pelo menos haja uma apresentação por turma. Mas isto é impossível, pois no mínimo 3 apresentações por cada turma. A maioria quer participar. Os alunos podem optar, por apresentações individuais, duplas ou grupos. Podem cantar, utilizar instrumentos musicais e fazer coreografias também, podem escolher por qualquer estilo de música, obviamente sempre orientado pelo professor da turma. Este ano tivemos a participação de um grupo de alunos da 3ª série que tocou e cantou o Hino Rio-Grandense. Foi muito lindo! Aproveitei o festival e trabalhei com os meus alunos a música "Aquarela" de Vinicius de Moraes e Toquinho.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

SÍNTESE DO FILME

O filme Doze Homens e Uma Sentença nos transportam para dentro de uma sala de júri doze jurados, onde doze jurados são fechados em uma sala quente sem ventilador, pois estes não funcionam, comentam suas atividades cotidianas querem acabar logo com tudo aquilo, porque cada um tem seus compromissos. São esses doze jurados que irão decidir sobre a vida de um jovem que é acusado de assassinar o próprio pai.
Depois de assistirmos o filme e debatermos no grupo através do fórum da interdisciplina, para juntos construirmos os conceitos de “evidência e argumentação”, os quais serão utilizados para que possamos evidenciar nossas aprendizagens e argumentarmos sobre elas em nossas práticas em sala de aula.
Procuramos o que era evidência e encontramos que é algo incontestável e argumentação significa um raciocínio dedutivo, ou seja, uma outra maneira de analisar na qual se faz uma dedução.
O filme nos mostra as evidências de um assassinato que nos levam a crer que o jovem é o autor do crime. Essas evidências são: os gritos de eu “vou te matar” ouvidos pela vizinha do apartamento de cima , segundo ela o barulho ouvido após é de um corpo caindo, corre vai até a porta e vê um jovem descendo as escadas correndo, a vizinha que morava enfrente a casa da vítima afirma ter visto o jovem matando o pai, através da janela do seu quarto, a briga entre o pai e o filho na mesma noite do assassinato, o jovem tinha uma faca igual a que fora usada no crime, a origem humilde do jovem que já havia praticado alguns delitos, o esquecimento do filme que o acusado havia assistido na noite do crime.
Diante de tantas evidências o jurado que defendia a discussão expôs a vida do jovem como alguém que era maltratado, pobre, sem mãe desde os nove anos, o pai esteve preso por estelionato enfim era um jovem triste e revoltado com sua situação.
O jurado que defende o réu procura fortes argumentos para desfazer os indícios da responsabilidade do crime pelo o acusado.
Os gritos ouvidos da casa da vítima não poderiam ser distinguidos claramente através de paredes e também passava um trem na hora do crime, a senhora que afirma ter visto o crime pela janela usava óculos como estava dormindo não fazia uso dos mesmos conseqüentemente não teve uma boa visão do que acontecia no apartamento em frente,
A faca usada no crime, que o promotor disse ser rara ficou provada que havia nas lojas da redondeza quando a defesa tirou igual do seu bolso. A direção da facada dada na vítima não poderia ter sido desferida pelo acusado, pois era de estatura baixa.
Diante de tantos argumentos vimos que os jurados nos levam a fazer uma reflexão sobre o comportamento humano, quando são feitas as justificativas diante das argumentações fica claro os preconceitos para com o outro baseado em nas suas frustrações, emoções, e sentimentos pessoais em relação à condição do acusado.
Os argumentos usados pela defesa num ato de coragem e respeito pela vida e ao ser humano acusado, leva doze jurados a fazerem uma análise detalhada da situação em questão e reconhecem os argumentos como verdadeiros e absolvem o jovem.
O ultimo jurado reluta em absolver o jovem, por sentenciar o filho que o havia agredido, através do jovem acusado, mas sofrendo muito por ter que enfrentar as suas frustrações como pai, da ao acusado o seu voto a favor da absolvição.
O filme nos faz refletir sobre a dificuldade que temos de fazer julgamentos por olhar as questões a partir de nosso ponto de vista. Deixando nossas emoções e preconceito falarem por nós. É muito difícil nos colocarmos no lugar do outro e assim fazemos julgamentos parciais e superficiais.
Vimos o poder da argumentação na busca da verdade desvendado assim um crime que poderia levar um jovem a pena de morte.
Com as argumentações o jurado conseguiu levar os demais a refletirem, surgindo daí novo rumo para o fato levaram um a um a mudar o seu voto e por final inocentar o jovem. A sustentação da inocência do jovem foram as boas argumentações feitas que deu sustentação a absolvição. A coerência e o bom senso é o limite entre qualquer situação.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

CONTOS DE FADAS



Dependendo da faixa etária, os contos de fadas são aceitos de forma fantasiosa, deixando que a imaginação leve a criança a vivenciar o conto, como se fizesse parte do mesmo.
Já em outras situações, ficam interrogações, fazendo com que os alunos questionem a forma de como aconteceram os fatos.
Isso é: num mesmo conto, existem diferentes formas de aceitação e interpretação dos fatos por parte das crianças.

domingo, 4 de novembro de 2007

Aula de Teatro




Inventário Criativo

Esta proposta foi realizada com os alunos de 4ª série, turma 42, E.M.E.F. Vila Neópolis, com 22 alunos, com idades entre 09 e 13 anos.

Atividades Propostas
Zip-zap, estátua, muito prazer, fotografia, caminhada orientada e encenação.

Objetivos

Desenvolvimento da atenção e concentração;
Exploração espacial;
Memorização;
Respeito;

Desenvolvimento

As atividades, exceto a encenação, foram realizadas em dois dias, não consecutivos, segunda-feira dia 08/10 e quarta-feira dia 10/10. Pois a 4ª série que trabalho é por área e trabalho nesta turma em dias alternados.
A encenação, já está sendo trabalhada desde o mês de agosto, com uma peça sobre o meio ambiente, onde todos os alunos fazem parte da apresentação. São 22 personagens, 21 são animais e o narrador. Na apresentação não temos figurino, apenas máscaras. A peça trata da união de todos os animais para a preservação de um riacho que está secando devido a sua má utilização.

*No primeiro dia, em sala, foram realizadas as atividades, muito prazer, estátua e zip-zap.

*No segundo dia, no pátio, foram realizadas as atividades de fotografia e caminhada orientada, como: Caminhar nos calcanhares; ponta dos pés; apoiando os pés em uma das bordas, braços ao longo do corpo; braços unidos, todas as atividades, sozinhos e com outros colegas.
Aproveitei o ensaio da peça, para realizar a atividade fotografia e para fotografá-los.

PROPOSTA

Propus aos meus alunos que fizéssemos algumas atividades que os ajudariam na hora de representar seus personagens na nossa peça teatral, seriam atividades que ajudariam de alguma forma a combater a timidez. Então eles se propuseram a trabalhar sem colocar empecilhos.

REAÇÂO

Os alunos participaram das atividades e estão participando dos ensaios de uma forma muito intensa, estão sempre prontos e querendo ensaiar mais e mais, é claro que tenho três meninas que não se agradaram de nada que fizemos até agora, não se enquadraram nas atividades. Mas com uma boa conversa e com incentivo dos colegas, participaram.
Mas eu sempre escuto da parte delas o seguinte comentário: que sem graça, “coisa de criança”, como se elas fossem adultos, com 11 anos e já com outros interesses.

DIFICULDADES

As dificuldades encontrada até o momento, foram em relação as meninas que não queriam participar e também na distribuição dos personagens para a peça, pois havia uma certa rejeição em relação alguns animais. Pois alguns colegas zombavam do tal animal, por exemplo: o burro, a galinha e a vaca. Começaram a citar o nome de alguns colegas que combinariam com tais animais.

SOLUÇÃO

Coloquei sobre a importância de cada animal dentro da natureza e do respeito que se deve ter com os colegas.
Optamos por fazer sorteio dos personagens animais assim não haveria indicação. Deixei livre se algum aluno quisesse trocar de personagem com outro colega e esse se concorda não haveria problema.
Disse a eles que o importante é quer todos estivessem bem, só assim realizariam um ótimo trabalho.
Assim foi feito e a grande maioria está desempenhando um bom trabalho.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

NOVAS DESCOBERTAS





Esta semana ao começar a trabalhar com a atividade dos contos de fada, me deparei, com uma imensa vontade de ler todos os contos citadas nesta atividade, pois alguns eu não lembrava mais e outros nunca havia lido, como o gato de botas, só tenho lembrança de ter visto o desenho mas ter lido pra mim ou para os alunos não. A pequena sereia também não li, só assisti ao filme. Coisas que eu achava tão sem sentido e que agora tenho uma outra visão. Estou pegando o gosto pela leitura. Retirei na biblioteca da escola o livro O Cortiço, que li quando estava no 2º grau, não lembrava mais do que tratava. Uma colega brincou comigo, perguntando por que eu havia pego um livro que já havia lido e não um novo. Respondi a ela que naquela época li por obrigação para fazer uma tal ficha de leitura e hoje estou lendo por curiosidade. Por incrível que pareça, em casa, li alguns contos para os meus filhos e marido e ele me disse que estava achando estranho que agora eu só andava pra cima e pra baixo com livros infantis.

Estou trabalhando com os meus alunos da 4ª série, em Ciências, o Meio Ambiente e estamos organizando uma peça de teatro,nunca me imagina com tal atividade, pois achava não decorariam os textos, que seria um fracasso, mas como me enganei, estão tão empolgados, que não querem somente apresentar para os colegas da escola, mas sim para os pais também, estamos em fase de treinamentos, montagem de cenários, mas em breve o nosso espatáculo será apresentado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Encontro de Alfabetização

Na semana passada participei de um encontro "Nas trilhas da alfebetização: a literatura entra em cena" promovido pela 28ª CRE e pela Escola Bradesco.Os assuntos abordados foram:
Alfabetização e literatura infantil: desafios pedagógicos, com a palestrante Luciana Facchini.
Como escolher o texto literário? com a palestrante Luiza Vilma Pires Vale
Poesia e contos: pontos e contrapontos com a palestrante Mara Jardim.
Contos de fadas modernos com a pasletrante Fernanda Vidal.
Era o empurrão que eu precisava, as palestrantes foram ótimas, é claro com exceção, realizaram dinâmicas. Não era uma palestra e sim uma conversa de professor para professor.
Todas contribuiram com o meu crescimento e me senti mais empolgada com a realização das minhas atividades. Tinha tudo a ver, poesia, conto e até uma encenação de teatro da peça da " Dona Baratinha" foi muito legal.
O conto apresentado foi da cinderela, tudo se encaixava, mas era da Cinderela Indígena, uma outra versão deste tão conhecido conto.
Os professores da Escola Bradesco relataram suas experiências com atividades voltadas à leitura.
Na próxima semana farei uma oficina de trabalhos com EVA, estou bem anciosa.
Espero poder participar de outros encontros tão bom quanto este que participei.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Minha Obra - Prima



A pequena Margarida diverte-se observando as brincadeiras de anão com o cachorro.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Boas Vindas!

Sejam todos bem vindos ao meu NOVO BLOG
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