segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Fundeb




FUNDEB
FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Lei Nº 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano, por Medida Provisória, o novo Fundo substitui o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.

O FUNDEB terá vigência até 2.020 e atenderá, a partir do 3º ano, 47 milhões de alunos da educação básica, contemplando creche, educação infantil, ensino fundamental e médio, educação especial e educação de jovens e adultos.

Para que isto ocorra, o aporte do governo federal ao Fundo aumentará para R$ 2 bilhões em 2007, R$ 3 bilhões em 2008, R$ 4,5 bilhões em 2009 e 10% do montante resultante da contribuição dos Estados e Municípios a partir de 2010.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

DIA DO IDOSO


"Como está a interação das gerações mais jovens com os idosos? De que maneira temos ensinado sobre respeito, ética e tolerância em nossas escolas?

As escolas acabam utilizando as datas comemorativas para lembrar, às vezes de maneira estereotipada, de pessoas e fatos que fazem e fizeram parte do contexto histórico cultural brasileiro. É o caso, por exemplo, do Dia do Índio, banalizado com a pintura nos rostos das crianças e, mais recentemente, do Dia da Consciência Negra, comemorado com concursos de penteados “rastafári”.

O mito da eterna juventude não nos permite comemorar a data nos vestindo como “velhinhos”, nem promovendo entre os mais jovens concursos de “coques”... Afinal de contas, quem, em sã consciência, quer ser ou parecer mais velho numa sociedade consumista como a nossa que cultiva valores que pouquíssimas vezes se aproximam da experiência acumulada com o passar dos anos.

Mas, da mesma forma que a data comemorativa, 1º de outubro Dia Internacional do Idoso, pode traduzir uma atividade apenas pontual, sua importância não se esgota num “chá da tarde com vovós”. Esta parada pode ser pedagógica se significar um momento de reflexão profunda sobre como estamos sentindo os efeitos do envelhecimento populacional brasileiro.

É difícil imaginar que neste dia todos entrem em harmonia e passem, como por milagre, a respeitar os idosos. Mas, como esperamos uma sociedade cada vez melhor, acreditamos na mudança de atitudes em relação à velhice e desejamos que os conhecimentos gerontológicos contribuam para a quebra de paradigmas.

Vamos comemorar? Afinal de contas são 5 anos da publicação do Estatuto do Idoso, tempo suficiente para entender a importância destes sujeitos na construção de uma sociedade mais justa e respeitosa."


Diálogo Aberto
Arte e Cultura

Coluna da Semana:
Reflexões sobre o Dia Internacional do Idoso
É difícil imaginar que neste dia todos entrem em harmonia e passem, como por milagre, a respeitar os idosos

Por: Mônica de Ávila Todaro

Doutora em Educação, Mestre em Gerontologia, Professora da Universidade São Francisco, Coordenadora do Projeto Educação e Convivência Intergeracional.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Inclusão





Escrito por Elisabeth Salgado

Inclusão.
"Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como “perfeitos e não perfeitos”, “normais e anormais”.
É aquela que proporciona uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica.
Inclusão não pode significar adequação ou normatização, tendo em vista um encaixar de alunos numa maioria considerada “privilegiada”, mas uma conduta que possibilitasse o “fazer parte”, um conviver que respeitasse as diferenças e não tentasse anulá-las.
A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática e solidária.
A escola inclusiva é aquela,que se organiza para atender alunos não apenas ditos “normais”, mas também os portadores de deficiências, a começar por seu próprio espaço físico e acomodações. Salas de aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e adaptados em função de todos os alunos e não apenas daqueles ditos normais. Possui, por exemplo, cadeiras com braços de madeira tanto para destros quanto para canhotos, livros em braile ou gravados em fita cassete, corrimãos com apoio de madeira ou metal, rampas nos diferentes acessos de entrada e saída e assim por diante.
Mas, o principal pré-requisito não reside nos recursos materiais, já difíceis de serem obtidos por todos os estabelecimentos de ensino. O principal suporte está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.
Está nosso sistema educacional preparado para acolher a diferença em suas salas de aula?
Como acolher o aluno com necessidades especiais se não se consegue lidar saudavelmente com as diferenças inerentes à própria existência humana?
A Inclusão Escolar depende antes de tudo de um reconhecimento humilde por parte da Escola e da Sociedade, da qual aquela faz parte, da necessidade de se educarem a si mesmas para lidar com a diferença, antes de criarem técnicas, estratégias ou métodos".
Elisabeth Salgado