segunda-feira, 25 de outubro de 2010

4º Semestre _ Ciências Naturais


CONCEPÇÕES DE NATUREZA

Relendo os materiais da interdisciplina Representações do Mundo pelas Ciências Naturais percebi que posso fazer o uso da música para realização da primeira atividade proposta pela interdisciplina.
O professor pediu que fizéssemos desenhos de acordo com algumas palavras fornecidas. As palavras estavam relacionadas com o ser humano e o meio ambiente.
Pensando nesta atividade lembrei-me da música “Aquarela de Toquinho”.
Nesta música são citados muitos dos elementos da natureza, que podem ser aproveitados para a realização da atividade.


Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

domingo, 17 de outubro de 2010

3º Semestre _2007/02 _ Música na Escola


DE QUEM É A MÚSICA?
A música tem uma importância muito grande em nossas vidas.
Desde o ventre estamos sempre em contato com os sons, sejam eles, músicas, conversas, gritos, buzinas...
A música está presente nas mais variadas situações da vida: em casa, na religião, na escola, nas festas, músicas que marcaram épocas e até mesmo os Hinos tradicionais na Semana da Pátria e Semana Farroupilha.
A música nos acompanha também, não só nos momentos bons como nos ruins também, no caso de recordações de fatos, situações ou pessoas.
Segundo o texto “De quem é a música? “pois ela é um modo de manifestar sentimentos que com palavras não são expressas.”
Eu, quando criança não tive muito contato com a música, meus pais não tinham o hábito de escutar música.
Mas na escola adorava participar de todas as brincadeiras que envolviam músicas.
Quando fala em roda cantada logo lembro da “cirandinha”, era a que eu mais gostava. Hoje estou resgatando na escola que trabalho as brincadeiras com música na hora do recreio.
A música me faz esquecer por alguns minutos, aquilo que está me perturbando e preocupando e acredito que com as crianças ocorre o mesmo.
A música, quando trabalhada com os alunos, ajuda no processo de desinibição, a criança consegue se soltar e liberar seus sentimentos.

domingo, 10 de outubro de 2010

2º Semestre _2007/01 _ Fundamentos da Alfabetização




(...) A teoria de Piaget nos permite (...) introduzir a escrita enquanto objeto de conhecimento, e o sujeito da aprendizagem, enquanto sujeito cognoscente. Ela também nos permite introduzir a noção de assimilação (...) A concepção de aprendizagem (...) inerente à psicologia genética supõe, necessariamente, que existem processos de aprendizagem do sujeito que não dependem dos métodos (...) O método (...) pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porém não criar aprendizagem. A obtenção de conhecimento é um resultado da própria atividade do sujeito.” (p. 28 e 29)

Quando trabalho com uma música no processo de alfabetização, faço uma associação entre o método sintético e o analítico.
O método sintético está associado ao Behaviorismo, pois o mesmo acredita que aprendemos através dos estímulos externos, muitas vezes por imitação .No método Sintético o processo de alfabetização se dá das partes para o todo( palavras retiradas da música), para partes maiores, como frases ou estrofes. Neste método aprende-se por repetição, com alunos bem estimulados e através da repetição dos sons.
Já o método Analítico (Global) está associado à Gestalt, que acredita que se aprende pelos sentidos. Neste método parti-se do todo para unidades menores, (a música no todo até chegarmos as palavras). A idéia da teoria de Gestalt é de que a aprendizagem se dá na totalidade.

sábado, 2 de outubro de 2010

2º Semestre _2007/01 _ Psicologia


As metodologias de ensino estão alterando constantemente em busca de
melhores resultados na aprendizagem das crianças.
Piaget preocupou-se em explicar, pela psicologia genética, como a criança
adquire conhecimento e como o desenvolve. É a teoria da inteligência, do desenvolvimento cognitivo.
As crianças adquirem conhecimento por meio de ações sobre os objetos e de
experiências cognitivas concretas. Elas constroem o seu conhecimento durante as
interações com o mundo. Segundo Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual se efetiva
por fases ou estágios:
Na fase Sensório-motor (zero a dois anos) a criança explora o mundo
através dos sentidos, isto é, ela precisa tocar, provar os objetos. Essa exploração não é intencional, ela ocorre acidentalmente, por reflexos.
Na fase Pré-operatória (dois a sete anos) que corresponde ao período da
educação pré-escolar, a criança apresenta estágios diferenciados - estágio egocêntrico (dois a quatro anos) e estágio intuitivo (cinco a sete anos) -, aparece a função simbólica, isto é, as coisas começam a ser representadas por símbolos: um cabo de vassoura é um cavalo, uma cadeira empurrada é um trem, etc. É uma fase puramente egocêntrica e caracterizada pela irreversibilidade, ou seja, a criança considera que todos pensam como ela. A noção de espaço, adquirida por volta dos dois anos, antecede a noção de tempo surgindo por volta dos quatro anos. A criança também não consegue ainda entender transformações, mesmo que elas ocorram na sua presença. Não ocorre nenhum raciocínio lógico. A percepção orienta o conhecimento.
No estágio Operatório concreto (sete a onze anos) a criança já consegue usar a lógica para chegar a soluções da maior parte dos problemas concretos. Entretanto, sua dificuldade aumenta quando se trata de lidar com problemas não concretos.
No estágio Operatório formal (onze a quinze anos) o pensamento lógico já consegue ser aplicado a todos os problemas que surgem. Nesta fase, predomina a lógica formal, a criança já pode realizar abstrações sem necessitar de representações concretas e pode, também, imaginar situações nunca vistas ou vivenciadas por ela.