domingo, 22 de novembro de 2009

"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa...
Quando eu rejeito a língua, eu rejeito a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos... Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo.
Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."

Terje Basilier ( psiquiatra surdo norueguês )

"LIBRAS, ( Língua Brasileira de Sinais), é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua.
Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como Segunda língua para os surdos.
Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas.
É clara a necessidade da criança crescer dentro de um ambiente que possibilite o aprendizado natural da língua de sinais como primeira língua, que permite a criança o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, lingüísticas e social, análogo ao de crianças que ouvem, podendo descobrir o mundo a sua volta sem problemas."

Google - Escola de surdos - 22/11/09

Um comentário:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

Oi Tati, pensando sobre a eduação de surdos, o que vislumbras como desafio? Abraços